Não Há Longe Nem Distância de Richard Bach
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Talvez … …Um convite aos afectos!!
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Seria desejável lembrar as palavras, as personagens, a história, de modo a que a reflexão que se segue fosse tão fiel (como se tal feito fosse possível ou espectável!!??) quanto o autor e o livro merecem. No entanto a memória não filtrou tudo e o esquecimento, parte integrante deste armazém limitado e tangível, fez o seu trabalho, mas fê-lo bem e, isto porque o mais importante ficou … o(s) sentire(s)!!!!!
É sobre os SENTIRES que queremos falar!
Sob pena deste registo ser de lugar-comum não podemos deixar de vos confessar que a leitura deste livro que já remonta há quase 18 anos despertou em nós a vontade de fazer uma breve incursão, paradoxalmente lúcida e apaixonada, aos AFECTOS.
A linha tão ténue que parecia distinguir a amizade do amor desaparecera depois deste livro.
A (des)necessária mas sempre tão desejada presença física daqueles que amamos tornara-se uma crença verdadeira.
Os “outros” passariam a ser uma extensão do “nós”.
O vínculo deixara de significar aprisionamento ou mesmo perda de identidade.
O sentir “ensimesmado” dera lugar à expressão da vontade de saber estar com os outros, ao desejo de partilhar sentires e afectos e para o efeito, hoje sabemos, ou melhor, sentimos que não há longe nem distância !!!!!!!!
Carla Pomar
16 de Março de 2009
(Fotografia de Mª Manuel Carvalhais)
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