10 de novembro de 2009

Em defesa de... certas ideias sobre a leitura

Em tom de brincadeira, Inês Pedrosa, na sua crónica “Em defesa de certos vampiros”, publicada na revista Ler de Novembro, defende algumas verdades simples e corajosas.

Primeiro, e muito de acordo com aquela mensagem que Henriqueta Gonçalves nos deixou na sessão sobre leitura de 23 de Outubro, cá na escola (ver “Carta Aberta aos Pais e Encarregados de Educação"), a certeza de que a leitura imposta não resulta em hábitos de leitura e que o exemplo dos adultos, lendo e deixando transparecer um genuíno prazer com a leitura, é a melhor forma de a promover junto das crianças.

Depois, uma outra ideia arrojada, posta por escrito: a de que livros que não se enquadram na classificação de “alta literatura” também são capazes de criar o saudável “vício dos livros e da escrita”. E a autora de Fazes-me Falta dá o exemplo da sua própria filha de 11 anos e da sua paixão avassaladora pela saga Luz e Escuridão de Stephenie Meyer.

(Neste passo da crónica, não pude deixar de recordar a vontade com que li, na adolescência, os fantasiosos 12 volumes das aventuras de Angélique, de Anne e Serge Golon, ou a atenção que dediquei à colecção Christine, de Hugo de Haan. O leitor que não teve assim um apego fora das melhores recomendações, que atire o primeiro livro!)

A crónica de Inês Pedrosa, essa sim, vale a pena lê-la e perceber nela o quanto a leitura tem de emoção e daquela “química” que geralmente atribuímos às paixões e ao amor…


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